Parque de vulcões, mergulho com arraias-manta e surfe nas ondas e na neve
Aloha, viajante!
Todas as ilhas do Havaí são formadas por vulcões e o território aumenta de extensão a cada dia por causa das constantes erupções. Em Big Island não poderia ser diferente, cinco vulcões moldaram o seu espaço: Kohala, Mauna Kea, Hualalai, Mauna Loa e Kilauea. Este último, localizado no Parque dos Vulcões, é considerado o vulcão mais ativo do mundo. A região é um milagre da diversidade: contém 11 das 13 zonas climáticas da Terra, e apresenta florestas tropicais, desertos de lava negra e até praias com areias nos tons branco, preto e verde.
A chegada à ilha é por Kona, uma cidade pequenininha com um palácio real havaiano, uma cervejaria famosa e um dos melhores grãos de café do planeta. Nos primeiros dias, me hospedei no Sheraton Kona Resort & Spa, que foi construído na baía sagrada de Keauhou. A estrutura do hotel contorna os costões, que à noite são iluminados para realçar a beleza do lugar que virou um dos principais pontos turísticos do arquipélago.
É ali que, após o pôr do sol, barcos levam turistas para um mergulho noturno com as arraias-manta. Esses animais gigantes, que podem exceder 4,5 m de largura, são muito dóceis e não têm dentes, ferrões ou farpas. Cada embarcação oferece todos os equipamentos, trajes, instruções para o passeio e até sopas e bebidas quentes no retorno ao píer. É uma experiência única e completamente segura, algo que não deve faltar na lista de momentos imperdíveis não só da viagem, mas da vida.
Outra atração é o Pu'uhonua O Honaunau National Historical Park, um sítio arqueológico com várias cabanas ancestrais à beira-mar. O local, onde os havaianos que infringiam a lei se refugiavam, tem uma paisagem deslumbrante para fazer uma caminhada ou até um piquenique. A próxima parada são as areias negras de Punaluu Beach, resultado da erosão da rocha vulcânica. As tartarugas marinhas completam o cenário inusitado, mais um ponto de encontro de quem busca as curiosidades da região.
No Hawaii Volcanoes National Park, com 133.551 hectares, Patrimônio Mundial pela Unesco, o vulcão Kilaue lança lava derretida quase continuamente desde 1983. De dia há fumaça e vapor, à noite, com sorte, a lava brilha como uma fita incandescente. Lá é possível visitar as cavernas formadas pela lava, fazer o caminho de onde sai fumaça do solo e ir até o mirante que tem um museu e uma das melhores vistas para a cratera.
Depois disso tudo, o paraíso ainda tem mais surpresas: a maior montanha do mundo. Trata-se do vulcão Mauna Kea, extinto há cerca 4.500 anos e único ponto que neva no Havaí. Sua base até o pico tem 10.203 metros, sendo 5.998 metros abaixo da superfície e 4.205 metros acima. Mesmo no verão, o local é frio, venta muito e faz um convite para quem improvisa uma prancha de snowboard para surfar as ondas brancas.
A subida é feita de carro com tração nas quatro rodas, aos poucos, para não incomodar os pulmões, e o pôr do sol deslumbrante divide a cena com mais 13 telescópios espalhados pelo cume. Todos estão instalados ali por ser o lugar de menor turbulência atmosférica para se ver estrelas no planeta. No retorno ao centro de informações é possível observar o céu com telescópios e ouvir algumas explicações sobre as galáxias.
Após muitas praias, montanhas e vulcões, nos deparamos com belíssimas cachoeiras. Em Hilo, na costa leste da Big Island, o Waipi'o Valley e as formosas Rainbow Falls merecem uma visita. No parque de Akaka Falls, na costa de Hamakua, estão as quedas de Kahuna, Luhua, Maile e Akaka. A última é a maior delas, com quase 135 metros.
Como dividi a minha estadia na Big Island, ficamos no Hilton Waikoloa Village para curtir um pouco da costa Kohala. O hotel é todo recortado com canais e jardins tropicais e decorado com obras de arte asiáticas e polinésias. Entre as comodidades oferecidas estão dois campos de golfe, oito quadras de tênis, três piscinas, espaço para recreação com golfinhos e esportes aquáticos na lagoa. Para percorrer sua extensão há bondes, barcos e até trilhas. Tudo para deixar os seus dias pelo arquipélago ainda mais inesquecíveis.
Como se diz por aqui, Mahalo, Hawaii! (obrigado, no idioma deles).
* O Companhia de Viagem viajou a convite do Hawaii Tourism Authority Latin America
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.