De Oslo a Bergen pelos vilarejos às margens dos famosos fiordes
A Noruega ostenta o título de melhor país do mundo para se viver e também de ter algumas das paisagens mais deslumbrantes do planeta. É lar do sol da meia-noite, da aurora boreal, dos majestosos fiordes e de muitas outras maravilhas naturais. O mar está intimamente ligado à sua história, desde a era viking até a descoberta das reservas de petróleo. No último século soube aproveitar o dinheiro do mineral e saiu da lista dos mais pobres da Europa para conquistar o topo dos rankings globais de qualidade de vida. Com a ajuda da invejável cultura igualitária e de bem-estar social, lidera o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) pelo 12º ano consecutivo.
Embarquei em um roteiro de Oslo a Bergen, as duas maiores cidades norueguesas, pelos vilarejos às margens dos fiordes, para conhecer a tão famosa paisagem e experimentar este estilo de vida tão desejado. Prepare-se! Palavras não bastam para descrever tamanha exuberância. Por mais que você se informe com fotos, vídeos e leituras sobre o lugar, ao vivo e em cores é emocionante e inesquecível.
Oslo – A porta de entrada
A capital Oslo oferece um mergulho na história e atmosfera cosmopolita dos noruegueses. É a principal porta de entrada do país, famosa pelas montanhas e resorts de esqui. A cidade, com 40 ilhas, é um fiorde formado há 10 mil anos, na última Era Glacial, e está a 100 quilômetros do mar aberto. Por ser pequena, e o transporte público funcionar pontualmente, dois dias são suficientes para conhecer as principais atrações turísticas.
A cidade exibe um conjunto arquitetônico que integra o contemporâneo ao antigo de maneira bem sutil, além de muito verde e parques incríveis. Um deles é o Vigeland Sculpture Park, que revela de forma lúdica o ciclo da vida. São mais de 200 esculturas em bronze e granito feitas pelo artista norueguês Gustav Vigeland (1869-1943). O pintor Edvard Munch (1863-1944), com seu Munch Museum, também faz parte das atrações. O espaço reúne a maior coleção do mundo de pinturas do mestre do expressionismo, mas é no National Museum que fica o original do seu quadro mais famoso "O Grito", de 1893.
Outra obra de tirar o fôlego é a Opera House, às margens do porto, o principal marco arquitetônico da cidade. O pôr do sol visto do telhado do prédio todo em vidro e mármore branco é deslumbrante. E, sim, subir ao teto faz parte da experiência! Por falar em aventura, da era vinking mesmo sobraram poucas coisas. Um museu expõe três embarcações, com cerca de 1.200 anos e muito bem conservadas, e objetos que foram encontrados dentro delas. O Viking Ship Museum é uma aula de história e arqueologia desses guerreiros e suas expedições para além do continente.
Mas hoje é o esqui o esporte preferido dos noruegueses. Durante a temporada de neve passam o inverno desbravando suas montanhas. Além das pistas para todos os níveis, há uma famosa rampa de saltos chamada Holmenkollen Ski Jump. A arena já recebeu saltadores de esqui do mundo inteiro, além dos atletas do Campeonato Mundial e dos Jogos Olímpicos de Inverno. Não arrisquei nenhuma acrobacia por lá, afinal precisava garantir o restante da viagem.
No próximo post sobre a Noruega, conto sobre a nossa aventura nos fiordes. Não tenho dúvida que o destino entrará para sua lista de desejos!
*O Companhia de Viagem viajou a convite do Innovation Norway (escritório de turismo da Noruega).
Para saber mais: www.visitnorway.com.br e www.visitoslo.com
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