Heranças da guerra: Berlim se reergue com monumentos históricos
Passado, presente, futuro. Nenhuma cidade do planeta passeia tão bem entre esses três tempos quanto Berlim. Visitar a capital da Alemanha é como viajar pela história da nação enquanto as principais tendências mundiais passam bem à frente dos olhos. Mas uma vez lá, nada mais importa além de aproveitar cada esquina como se fosse a única.
Tudo na segunda maior cidade da União Europeia gira em torno de sua história, o que só mostra o quanto esse povo reconhece a importância de suas raízes no próprio desenvolvimento. E por isso é melhor começar do começo. Construído entre 1788 e 1791, o Portão de Brandenburgo já foi símbolo separatista do local. Fechado como passagem desde 2002, agora o monumento está em um dos mais chiques de Berlim: a Praça Pariser, que, entre outras atrações, possui hospedagens luxuosas como o Adlon Hotel, da rede Kempinski.
Há também espaços que relembram o nazismo, como o Monumento do Holocausto, situado na praça Potsdamer, e o Tiergarten, que homenageia os judeus. E a biblioteca subterrânea, do escultor israelense Micha Ulman, que não seria tão interessante se não fosse vazia, para lembrar a queima de livros dos nazistas ocorrida em 1933.
Mas nada como 180 museus – são mais museus do que dias chuvosos na capital – para contar todas as partículas de uma história. Comece pelo Museu Histórico Alemão, na avenida Unter den Linder, e pelo Museu Judaico de Berlim. O grande destaque, porém, fica para a Ilha dos museus. Tombada desde 1999 como Patrimônio Mundial da Unesco, essa obra de arte abriga peças como o altar de Pérgamo e o busto da rainha egípicia Nefertiti.
Das atrações de importância histórica, o Reichstag é o atual parlamento alemão, cujo incêndio em 1933 serviu como rampa para Adolf Hitler tomar o poder. O Palácio de Sanssouci e seu estilo rococó também é aberto à visitação, assim como o Kulturforum. O Charlottenburg já foi residência da rainha báltica Sophie Charlotte e hoje exibe peças do século XVIII.
De maioria cristã, Berlim também tem monumentos religiosos belíssimos, a começar pela maior catedral da cidade, Berliner Dom. Kaiser Wilhelm Gedachtniskirche sobreviveu à II Guerra Mundial, apesar de ter sido bombardeada pelos inimigos. E vale visitar ainda a Igreja de Saint Mary, Gethsemanekirche e Neue Sinagoge. Considerado por muitos o lugar mais bonito do país e da Europa, o Gendarmenmarkt é abrigo da Catedral Francesa e Alemã, além da Concert House. Criado em 1688, hoje o atrativo é polo de restaurantes, cafés, lojas e hotéis.
No próximo post, confira uma Berlim multifacetada, que também é a capital do entretenimento, na Alemanha.
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