Espírito olímpico toma conta do Rio de Janeiro
Se, quando foi criada, a competição olímpica era baseada nos conceitos de respeito, amizade e excelência, nada mais justo que resgatá-los agora, em uma sociedade que busca a paz em meio do caos. Com expectativa de ultrapassar os cinco bilhões de expectadores no planeta, a Olimpíada de 2016 pode – e deve – ser o exemplo de um mundo melhor. E a teoria vira prática nos programas de voluntariado e sustentabilidade desenvolvidos pelo Comitê Organizador Rio 2016.
Voluntários, brasileiros e estrangeiros, representam 33% da força de trabalho da Olimpíada. São 70 mil pessoas que atuam em mais de 500 funções nos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos. Em contrapartida, os profissionais recebem capacitação profissional, com aulas de inglês por um ano e treinamentos, específicos e gerais, em serviços, liderança e inclusão. Especialistas nas áreas de esportes, medicina, tecnologia e idiomas também fazem parte do quadro de voluntários.
Na busca por um legado ecologicamente positivo, o Comitê Organizador Rio 2016 foi reconhecido com o certificado internacional ISO 20121, que caracteriza o máximo da sustentabilidade no setor de eventos. A norma avalia as situações de desperdício, consumo de energia e pressão sobre as comunidades locais para determinar se o evento deixa uma marca positiva econômica, ambiental e social. "A sustentabilidade é incorporada em nossos processos, e esta certificação comprova isso", afirma Julie Duffus, gerente de sustentabilidade para o Rio-2016.
Exemplo disso é a Arena de Handebol, construída temporariamente para evitar que obras ficassem subutilizadas depois da Olimpíada. Pela primeira vez, o conceito de arquitetura nômade foi utilizado nos Jogos Olímpicos. A ideia é que a instalação seja desmontada e suas estruturas deem origem a quatro escolas municipais, com capacidade para 500 alunos cada. Dessa forma, o Rio 2016 não é apenas um megaevento esportivo, mas uma chance de despertar os valores olímpicos e transformá-los em mudanças positivas para o Brasil.
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