Rio de Janeiro: 5 pontos turísticos históricos
Sei que muitos de vocês já conheceram a Cidade Maravilhosa, já sentiram as areias de Copacabana nos pés, tiraram fotos no Cristo, na Escadaria Selarón, em frente ao Morro dos Dois Irmãos. Ou ao menos viram e ouviram falar desses pontos famosos. Mas o Rio de Janeiro é muito mais: tem grandes símbolos do passado brasileiro.
Como sede da coroa portuguesa de 1808 até 1821, além de capital do Vice-Reino do Brasil, do Império e, depois, da República, a cidade tem posição de destaque em momentos históricos importantes. Não podemos nos esquecer disso. A hora e a vez do Rio aconteceu em 1763, quando a cidade virou capital do vice-reino por causa da importância do porto que, na época, escoava grande parte do ouro extraído no País.
Mas foi em 1808, com a vinda da coroa portuguesa para terras cariocas, que o Rio floresceu. E, a partir dessa data, foram inaugurados os pontos-chave dessa rica herança escolhidos por mim, para vocês conhecerem outro lado do Rio, o das raízes portuguesas.
1- Museu Nacional (São Cristóvão)
O Museu Nacional é o maior de história natural e antropológica da América Latina e a mais antiga instituição científica do Brasil. Seus acervos e exposições ficam abrigados no Paço de São Cristóvão, onde a família imperial morou até 1889. E o edifício está no parque Quinta da Boa Vista, na época jardim do palácio.
2- Paço Imperial (Centro)
O Paço Imperial, residência escolhida pela coroa portuguesa, foi palco das aclamações dos imperadores Dom Pedro I e Dom Pedro II, bem como o Dia do Fico e a proclamação da Lei Áurea, cenas que mudaram para sempre o destino do Brasil. Hoje, é um centro cultural com extensa agenda de exposições, peças de teatro e concertos.
3- Biblioteca Nacional (Centro)
Patrimônio Histórico e Cultural do Rio de Janeiro, é considerada pela Unesco uma das 10 maiores bibliotecas nacionais do mundo e é a maior da América Latina. Ela começou com 60 mil peças e, depois de acumular 200 anos de história, hoje guarda 9 milhões de itens dentro da estrutura de art nouveau com elementos neoclássicos.
4- Museu Nacional de Belas Artes (Centro)
O Museu Nacional de Belas Artes foi o resultado de um decreto de Getúlio Vargas em 1937, mas o prédio de arquitetura diversa foi projetado em 1908 e tombado em 1973 pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). Lá tem o maior e mais importante acervo de arte brasileira do século XIX, com 70 mil itens, que incluem pinturas, desenhos, esculturas, objetos, documentos e livros.
5- Real Gabinete Português de Leitura (Centro)
Deslumbrante mesmo aos 179 anos de idade completados este ano, o Real Gabinete Português de Leitura reúne o maior acervo de literatura portuguesa fora da terrinha, com cerca de 350 mil obras, várias delas raras — e não é só para olhar: elas estão disponíveis, sim! Inaugurada em 1887, a sede com arquitetura de estilo neomanuelino fica aberta ao público apenas em dias úteis, mas vela a pena. É linda demais.
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