Espaço pessoal e público
A linha entre a esfera individual e coletiva tem se tornado cada vez mais tênue, mas a busca por uma harmonia na convivência social continua
Em um cotidiano em que, cada vez mais, se questiona qual o limite entre liberdade de expressão e desrespeito, é difícil conseguir expor uma opinião, ou até mesmo tomar uma atitude, sem ter medo de ser julgado.
Pelo mundo, já se veem mudanças na forma pela qual as pessoas se colocam. De questões que dividem a população, como intolerância religiosa, igualdade de gênero e homofobia, até temas mais presentes na nossa rotina, como dressing code em escolas e ambientes corporativos e o hábito de fumar em locais públicos. O importante, hoje em dia, é se expressar, mas sempre de forma respeitosa.
Nos Estados Unidos, por exemplo, alunos estão lutando cada vez mais para que as escolas sejam menos rigorosas em relação a códigos de vestimenta. Aqui no Brasil, já se vê colégios autorizando o uso de roupas independente de gênero. Garotos podem ir de saia, enquanto garotas podem vestir bermudas tipicamente masculinas. Usa-se o que se sente mais confortável.
Outra questão interessante é em relação aos fumantes. Embora cada vez mais condenados pela população não adepta ao tabagismo, eles hoje já são quase um bilhão no mundo. Um estudo da Universidade de Washington revelou o crescimento de 34% nas últimas três décadas. Ignorá-los não é apenas um equívoco do ponto de vista comercial, como também social.
No lounge da companhia área Emirates do aeroporto de Dubai, há um espaço exclusivo para fumantes, onde é autorizado o consumo de alimentos. Dessa forma, as pessoas que fumam têm acesso aos mesmos confortos que o restante dos passageiros, podendo ainda degustar de um bom cigarro ou charuto sem serem julgados.
Os parques da Disney são outro caso de tolerância a este hábito. Localizada em Orlando, nos Estados Unidos, a zona de diversões possui áreas designadas aos visitantes que queiram fumar. Espalhados, esses locais permitem que todos continuem a brincadeira, sem ser preciso se separar durante o dia.
Foto: iStock
Em outras viagens, encontrar acomodações que possuam alternativas de lazer a fumantes pode ser um desafio, já que muitas instalações criam espaços de fumo cada vez mais isolados e de difícil acesso. Nesse caso, sites como o Airbnb, que colocam turistas em contato com pessoas dispostas a alugar casas ou quartos, podem ser uma opção viável. Ao terem alternativas de alojamentos que aceitam o cigarro, os tabagistas têm a chance de escolher hospedagens com comodidade e privacidade.
No entanto, empresas parecem estar, cada vez mais, se adaptando a uma comunidade plural. No setor hoteleiro, já existem redes criando departamentos e altos cargos voltados diretamente à diversidade. O grupo Marriott, por exemplo, estabeleceu recentemente a posição de Vice-Presidente de Diversidade. Tudo isso para criar zonas em que tanto os seus funcionários, quanto os seus visitantes, possam se sentir seguros.
Em meio a todas essas polêmicas, fica ainda mais raro encontrar empresas que tenham um ponto de vista claro e aberto em relação a esses temas. No mercado há mais de 100 anos, a Souza Cruz luta por uma sociedade mais democrática a ideologias divergentes. Seja criando programas sociais e sem fins lucrativos com o Instituto Souza Cruz, ou até mesmo promovendo palestras e debates. A empresa tem em sua missão a busca constante pela diversidade, atuando sempre com responsabilidade e transparência.
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