O destino tropical tem crescido desde que o ex-Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama retirou em 2015, as restrições de importações e exportações em vigor há quase 60 anos.

Com a queda das fronteiras, tem aumentado o fluxo de viagens para Havana, procurada pelos amantes turistas de uma Cuba tradicional que temem, que cairia no esquecimento ou desaparecimento. Podem não estar longe da razão, agora que a linha de horizonte da capital já mudou com a chegada do primeiro hotel de 5 estrelas, inaugurado no ano passado.

Com 246 quartos e suítes, o Gran Hotel Kempinski Manzana La Habana prima pelo minimalismo e luminosidade das tonalidades, entre as quais predomina o branco, animado por vibrantes cores como é no imaginário cromático de Cuba.

Spa, três restaurantes, um bar no lobby e um terraço no topo com piscina e até um lounge para fumar charutos. O edifício contempla também internet em todos os quartos, mesmo sabendo que Cuba é um dos países menos conectados do mundo.

Com abertura prevista para o final deste ano, o hotel ocupa o histórico edifício Manzana de Gómez datado de 1890. A estrutura foi o primeiro centro comercial no estilo europeu da cidade e contava com cerca de 500 departamentos que abrangiam lojas a escritórios como firmas de advogados.

O monumento, localizado no coração da "Habana Vieja", ou seja, da zona velha de Havana, foi também considerado pela UNESCO patrimônio mundial e é vizinho da torre da Bacardi e do Museu Nacional de Arte. Perto do Capitólio, do Grande Teatro de Havana e do afamado restaurante El Floridita, frequentado em tempos por Ernest Hemingway, é uma localização privilegiada para um hotel deste gabarito. Quem se hospedar, poderá facilmente chegar a pé até à Calle Obispo, uma das artérias principais de Havana, repleta de lojas, galerias e bares.

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