Sol, praia e hula-hula em um dos arquipélagos mais isolados do mundo
São mais de 100 ilhas no meio do Pacífico, a aproximadamente três mil quilômetros da costa dos Estados Unidos, mas apenas sete delas são habitadas: a ilha de Hawaii, mais conhecida como Big Island, Maui, Oahu, Kauai, Molokai, Lanai e Niihau. Cada uma tem a sua própria identidade e oferece uma atmosfera diferente, mas todas têm algo em comum: o espírito Aloha, a atitude de compartilhar boas energias. E disso, o povo havaiano entende muito bem! Escolhemos Oahu, a mais famosa, e porta de entrada para o Havaí, e Big Island, a maior das ilhas, para os próximos posts.
Oahu
A atmosfera surfe está por todos os lugares, afinal foi aqui que o pai do esporte, Duke Kahanamoku (1890-1968), nasceu e foi criado. Nas águas de Waikiki tornou-se um invejável nadador e surfista, conquistou medalhas de ouro e prata nas Olimpíadas e depois saiu viajando pelo mundo para difundir a paixão pelas ondas. Nas areias em frente ao Hyatt Regency, um dos melhores hotéis da capital Honolulu, há uma estátua em sua homenagem para dar as boas-vindas aos turistas e abençoar a estadia.
Essa região é a mais cosmopolita, com muitos arranha-céus à beira-mar, a grande maioria dos hotéis de luxo, restaurantes, lojas de grife e praias urbanizadas, bem diferente do Havaí tropical e isolado do nosso imaginário. Para entrar no clima, sempre há alguém com um sorriso largo e uma camisa estampada oferecendo um perfumado colar de flores, chamado "lei". Chegou a hora de se contagiar pelo ritmo do ukelele (instrumento musical) e da hula (dança típica) para cair na estrada e se esbaldar em alguma praia por aí…
Escolhi North Shore, a meca dos surfistas, que abriga as famosas praias de Waimea, Sunset e Pipeline. O caminho de quase uma hora cruza a região central de Oahu e mostra o lado rural da ilha com fazendas como a da Dole Plantation, grande exportadora de abacaxi que também tem uma lojinha com produtos à base da fruta e suvenires. Chegando em Haleiwa, a cidadezinha mítica da região, vale a pena desacelerar, selecionar uma boa trilha sonora, curtir a paisagem e explorar cada faixa de areia do mapa com tempo.
Uma coisa é fato: qualquer viagem ao Havaí é moldada pela época do ano. Se o negócio é ver ondas ou surfar, é preciso chegar entre novembro e março, mas se o intuito é ficar de bobeira relaxando no mar e aproveitando o verão, marque seu roteiro entre abril e agosto. Mas além do surfe, existem outras atrações nesta parte de Oahu. Andar de bicicleta pela ciclovia local, mergulhar no Shark's Cove, assistir ao pôr do sol em Sunset Beach, apreciar a vista de Waimea Bay do morro de Pupukea, praticar Stand Up Paddle em Haleiwa River, faz parte da programação.
E ainda tem o Turtle Bay, o único resort da região, e as atrações no Polynesian Cultural Center, um parque temático para conhecer mais sobre as culturas do Pacífico. Por falar em história, os havaianos têm uma cultura tão particular que é difícil lembrar que é o mais novo dos 50 Estados que compõem os Estados Unidos. Descendentes dos polinésios e de vários outros povos, até 1810 cada ilha havaiana tinha um comando local. Depois, o rei Kamehameha centralizou o governo e instaurou a monarquia. É o único lugar do país americano que já teve rei e rainha.
No próximo post do Havaí tem montanha nevada, parque de vulcões, mergulho com arraias-manta e tudo que a Big Island pode oferecer.
* O Companhia de Viagem embarcou a convite do Hawaii Tourism Authority Latin America.
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