Você sabia que Fernando de Noronha já foi um presídio?
Olá amigo,
Hoje eu quero desvendar o mistério existente por trás de um dos mais cobiçados paraísos brasileiros: Fernando de Noronha. Paisagens paradisíacas, ondas perfeitas e gente bonita fazem a fama desse destino pernambucano para ninguém achar defeito. Mas você sabia que esta lindíssima ilha já foi um presídio?
Pois é! O arquipélago foi uma prisão fundada em 1737, que chegou a ser conhecida como o "depósito de desvairados". Por mais de 200 anos, os presos não tiveram como fugir dali, já que ao invés de muros, eram cercados por água. Além disso, a capital Recife está a 545 quilômetros de distância.
Ainda assim, o medo de que alguém fugisse era tanto, que todas as árvores foram retiradas da ilha, para que nenhum dos encarcerados pudesse construir um barco ou canoa com o intuito de sair do confinamento.
Os criminosos que iam para lá ficavam livres para circular dentro de todo o território, mas as punições para quem não se comportasse eram severas e alguns chegavam a ser transferidos por 15 dias para uma das ilhotas, que funcionava como uma solitária. Contudo, por determinação do então presidente Getúlio Vargas, em 1938 o local se tornou uma cadeia política e abrigou nomes como o militante Carlos Marighella e o ex-governador de Pernambuco Miguel Arraes.
Apenas em 1942, os presos foram transferidos para outro presídio e Noronha foi usada para defesa nacional. A partir de 1988 é que o local voltou a ser considerado parte de Pernambuco, se tornando um distrito estadual. Alguns dos lugares que abrigaram os presos, no entanto, ainda fazem parte do arquipélago, como a Vila de Nossa Senhora dos Remédios.
A história do destino, porém, começou muito antes disso. Oficialmente, as 21 ilhas foram descobertas em 1503 por Américo Vespúcio, mas sua formação aconteceu há 12 milhões de anos, a partir de várias erupções vulcânicas. Hoje, o vulcão que serve de base para o local está escondido a 4.200 metros de profundidade.
História interessante, não?
Ótima semana!
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