Conheça a vanguardista gastronomia dinamarquesa
Caro amigo,
Nós somos ecléticos quando o assunto é gastronomia. Muito embora as comidas típicas brasileiras sejam honradas por aqui, também acolhemos e, muitas vezes, reinterpretamos as receitas estrangeiras. Italiana, árabe, japonesa, marroquina, norte-americana, tanto faz… No quesito diversidade, nós praticamente conquistamos o mundo!
Porém, há uma região da qual ainda não exploramos os sabores. Os países nórdicos cultivam um conceito gastronômico que, além de resultar em pratos finíssimos, é favorável ao meio ambiente. E Copenhague, na Dinamarca, é o lugar certo para que a experiência gastronômica nórdica seja inesquecível.
Tudo começou em meados dos anos 1990, quando o chef Claus Mayer criou o Manifesto da Comida Nórdica, que estabelece uma série de normas que priorizam a produção local e sazonal dos alimentos, sem o uso de fertilizantes ou inseticidas. Hoje, 17% do que é vendido nos mercados é orgânico. Nos restaurantes, a taxa sobe para 90%.
O Manifesto da Comida Nórdica tem um representante de peso: o Noma, precursor do movimento e eleito três vezes o melhor restaurante do mundo. Co-fundado por Claus Mayer e dirigido pelo chef René Redzepi, o restaurante mais badalado da Dinamarca carrega duas estrelas Michelin por reinventar a gastronomia clássica dos países nórdicos. O tempo de espera para reservar uma mesa pode chegar a seis meses.
A capital dinamarquesa fervilha com restaurantes que seguem a mesma filosofia, como o Almanak, de Claus Mayer, o Gorilla, no queridinho bairro Meatpacking District, e o ØsterGro, que cultiva os ingredientes em horta própria.
Para uma experiência gastronômica completa, experimente o prato típico da Dinamarca, smørrebrød, em umas das barracas do mercado público Torvehallerne KBH.
Abraço e até mais!
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