Amsterdã: a cidade dos canais, coffee shops e de grandes museus
É uma das cidades mais encantadoras do continente europeu, mais contida no inverno, radiante no verão, uma visita imperdível, nem que seja por poucos dias para quem de fato planejou Paris ou Londres. A equipe do Companhia de Viagem te leva para conhecer os encantos desse lugar. Confira:
Capital e centro nervoso da Holanda, com 735 mil habitantes, Amsterdã é a lendária cidade de canais (são 165), onde cada agrupamento de quarteirões é uma ilhota ligada à outra por charmosas pontes (1.281). Abriga alguns dos melhores museus da Europa, em especial das artes e da história do último século -através da qual testemunhou as guerras religiosas entre católicos e protestantes, a invasão nazista e a perseguição aos judeus.
Crítica dos absurdos fascísticos e do cerceamento à liberdade, compreende-se o surgimento de sua natureza cosmopolita, liberal, gay e eventualmente transgressora, capaz de chocar os viajantes mais desavisados. Ruas com prostitutas em vitrines, sex shops explodindo em néons, jovens fumando abertamente e uma idéia muitas vezes equivocada do uso livre de narcóticos fazem a imagem junkie de Amsterdã.
Mas existem outras dezenas de Amsterdãs: a mencionada dos museus, a das bicicletas, dos parques, das ruas de comércio, do mercado de flores, dos concertos, dos aconchegantes cafés. Seja como for, é uma das cidades mais encantadoras do continente europeu, mais contida no inverno, radiante no verão, uma visita imperdível, nem que seja por poucos dias para quem de fato planejou Paris ou Londres.
INFORMAÇÕES E SERVIÇOS
Fuso horário: 4h a mais em relação a Brasília
Código do país: 0031
Código da cidade: 020
Telefone de emergência: 112 Polícia, Ambulância e Bombeiros
Site do país: holland.com
Site da cidade: visitamsterdam.nl
Idioma: Holandês (Dutch, inglês; Nederlands, holandês)
Horários: O comércio abre ter/sex geralmente entre 8h30/9h-18h, segundas 11h-13h/18h. Bancos ter/sex 9h-16h/17h, segundas a partir das 13h
Gorjetas: Se o serviço for legal, pode-se contribuir direto com o garçom com uns 10%. Se o atendimento não for bom, não se sinta constrangido em sair sem deixar nada
Feriados: Poucos: Ano-Novo, 27/abril (dia do Rei) e Natal, mais alguns sem data definida, Páscoa, Dia da Liberação, Ascensão, Domingo e Segunda Pentecostal
Banco do Brasil: Stadhouderskade 2 1054 Amsterdã, fone (20) 524-1111, amsterdam@bb.com.br
Moeda: O euro substituiu o guilder.
Câmbio: Casas de câmbio de rua não cobram comissão e geralmente são a melhor opção
Custos: Não é um país barato, considerando transporte, acomodação e atrações, com uma boa economia você pode se virar com uns € 35 ao dia, ou com mais conforto a partir de € 60.
Informações turísticas: Um dos mais procurados é o VVV dentro da estação de trem, na plataforma 2 (suba a escada), aberto das 8h-20h, domingos 9h-17h. Na Stationsplein 10, em frente à estação, há um outro, das 9h-17h. Um terceiro fica na Leidsenplein 1, funcionando seg/qua 9h-17h e qui/sáb 9h-19h. Por fim, no aeroporto, diariamente 7h-22h, todos o dias. Mapas e bastante material disponível, mas não espere muita coisa de graça. Em albergues e hotéis você encontra de tempos em tempos revistas gratuitas com programação da cidade ou lista de serviços entre anúncios publicitários.
Para os que se planejarem, pode valer a pena o I Amsterdã Card, à venda nos VVVs. É um cartão que garante livre acesso aos transportes, entrada em vários museus (Rijksmuseum, Van Gogh, Museu Judaico, entre outros, mas não inclui o Anne Frank), excursão de barco, além de 25% de desconto em alguns restaurantes e outras atrações. Não é barato – € 31/24h, € 41/48h, € 51/72h, mas, caso você realmente se programe, prevendo as atrações a visitar, vale.
Assistência médica: Onze Lieve Vrouwe Gasthuis, Oosterpark 9, fone 599.9111, hospital público 24h, também atende quem se passou nos entorpecentes; em terra de Red Light District, para enfermidades sexuais, GG&GD, Groenburgwal 44, seg/sex 8h30-10h30 e 13h30-15h30, terças e quintas 7h-20h30, atendimento gratuito e anônimo.
Banheiros: Para os homens, existem mictórios públicos na rua, gratuitos, que tapam parcialmente a criatura (as partes que importam ao menos). É no mínimo engraçado. Para as mulheres e aos envergonhados, o melhor é usar museus, bares, estações, mas freqüentemente tendo que pagar algo entre € 0,25 e € 1, às vezes com uma senhora montando guarda na entrada com um pires na mão.
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Quer mais dicas como essa? Assista ao Companhia de Viagem aos domingos, às 19h30, na Record News!
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